Balão

 

  Apesar de diversas referências à existência de balões de ar quente, nomeadamente construídos na China A.C, a primeira referência na “Idade Moderna” deste meio de transporte surge em 1709 pelas mãos do português Bartolomeu de Gusmão. Alegadamente este teria construído um balão a cheio de ar aquecido de forma a criar elevação, na entanto a sua mais conhecida criação foi a passarola. Com a passarola Bartolomeu de Gusmão “descolou” do castelo de São Jorge tendo voado cerca de 1km e aterrado no Terreiro do Paço. Este voo não é no entanto reconhecido pela FAI (Fédération Aéronautique Internationale).

  De seguida Henry Cavendish em 1766 trabalhou com o hidrogénio. De acordo com, Joseph com um balão cheio de hidrogénio seria capaz de se elevar no ar, técnica que se veria a revelar a base dos dirigíveis. 

  O primeiro voo registado através de um balão de ar quente foi conseguido pelos irmãos Montgolfier em 21 de Novembro, 1783. O voo começou em Paris e atingiu uma altitude de cerca de 152,4 metros. Os pilotos, Jean-François Pilâtre de Rozier e François Laurent d'Arlandes, viajaram cerca de 8,8km em 25 minutos.

Poucos dias depois, dia 1 de Dezembro de 1783, o Professor Jacques Charles e Nicholas Louis Robert realizaram o primeiro voo num balão a gás a partir de Paris. O seu balão a gás atingiu uma altura de quase 600 metros lá permanecendo por duas horas e cobrindo uma distância de 43 km.  

  O primeiro desastre de aviação ocorreu em Maio de 1785 quando na cidade de Tullamore na Irlanda um balão se despenhou tendo irrompido em chamas, estas chamas que alastraram pela cidade tendo deixado cerca de 100 casas reduzidas a cinzas.

  Apesar de outras tentativas, êxitos mais recentes e afirmação no que toca ao balão como meio de transporte ao longo do ultimo século, estes referidos anteriormente constituem os primórdios e o fundamental no aparecimento e evolução do balão.