Entidades Portuguesas
Força Aérea Portuguesa
A Força Aérea Portuguesa foi criada em 1 de Julho de 1952, constituindo-se como ramo independente, em paralelo com o Exército e com a Armada e integrando as aviações incorporadas naqueles ramos.
Os sistemas de armas da Força Aérea têm características de elevada especialidade em relação aos outros ramos, como sejam a velocidade, a mobilidade, o alcance e a flexibilidade de emprego, quer seja em operações com meios exclusivos, quer seja em operações conjuntas ou combinadas. Daí que o melhor aproveitamento daquelas características exija soluções organizacionais, funcionais e relacionais próprias deste ramo, das quais se salientam a centralização do comando e controlo e a descentralização da execução, bem como a relevância da organização funcional.
A Força Aérea é parte integrante do sistema de forças nacional e tem por missão cooperar, de forma integrada, na defesa militar da República, através da realização de operações aéreas, e na defesa aérea do espaço nacional. Compete-lhe, ainda, satisfazer missões no âmbito dos compromissos internacionais, bem como nas missões de interesse público que especificamente lhe forem consignadas.
Federação Portuguesa Aeronáutica
A Federação Portuguesa de Aeronáutica criou a Comissão Portuguesa de Vôo Acrobático no sentido de dinamizar esta especialidade do vôo com ou sem motor dado tratar-se duma actividade de grande espectacularidade, capaz de atrair grandes massas humanas, ter impacto directo na economia local das pequenas localidades e potencial pólo de atracção dos mais novos para a aviação civil e militar.
A acrobacia aérea é uma actividade que se pratica utilizando aeronaves com motor ou sem motor especialmente adaptadas. É uma actividade perfeitamente codificada, como a patinagem artística ou a ginástica, com reportórios de figuras perfeitamente definidas e catalogadas (diagramas Aresti) pela FAI (Federação Aeronáutica Internacional), que com uma formação progressiva e sólida da parte dos concorrentes e dos juízes e instrutores permite que este desporto se desenrole com toda a segurança.
Os concorrentes em competição voam três sequências de manobras acrobáticas, uma sequência conhecida, um estilo livre e outra desconhecida. Cada uma destas sequências é composta dum conjunto de manobras extraído dum catálogo de figuras permitidas (Catálogo FAI).
A sequência é voada num espaço cúbico, perfeitamente definido e marcado no terreno de acordo com as normas FAI.
O voo é julgado por juízes que se encontram no solo. Os critérios de julgamento são específicos para cada figura. Segundo uma escala (entre 0 e 10), que é multiplicada pelo coeficiente de dificuldade de cada figura, dando a pontuação parcial, que será somada a outras pontuações da sequência pré determinada.